queria a vida tal como a minha janela,
aberta e serena,
os carros que cortam a estrada,
a eterna viagem rumo ao destino que eu desconheço.
me amanhece a vontade de partir de mim
ir
e voltar,
me amanhece a vontade.
somente a vontade...
metade de tudo que eu sinto se parece muito
com cosia nenhuma,
a outra metade...
metade nenhuma.
me encontro inteira nas minhas lacunas...
me descrevo inteira na folha em branco,
no verso por escrever e amassar.
escrever é um combate...
e ninguém sairá dessa vida perdedor ou ganhador.
sairemos,
e apenas sairemos,
sem troféus maiores, que a própria vida.
sem troféus menores, que a própria vida.
sem troféus.
queria a vida tal como a minha janela,
aberta e serena...
ver os carros passarem,
e depois passar também, e apenas passar,
serena...
Doce;
ResponderExcluirPaz, né.
ResponderExcluirVocê tem uns versos muito sábios.
Belíssimo!
Bonito.
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