o que me amarela os dentes,
o tédio,
o café
a rotina
o igual
e o repetido.
me amanhece o peito
janela e ônibus,
corredor,
escada
ponteiro
real
e o ilusório.
pulsa,
verso,
estrofe
mastigado
e engolido.
o nada
que correi
arde
e esvazia,
o que me amarela os dentes
colore o peito
poesia
que queima
enche
e
mata
salva e lança
no abismo de mim.
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