Escrevo quando as palavras faltam.
No ridículo e clichê que isso implica.
Escrevo quando elas param
no meio da garganta,
Me apertam o peito...
Enrosca, qualquer coisa de muito minha, entre a língua e os dentes,
Qualquer coisa muito minha,
que me atravessa
e para,
entre a língua e os lábios.
Escrevo quando a angústia se converte em ânsia...
Ânsia de nada.
Quando me faltam as sílabas,
só me resta o tímido e o gesto.
Escrevo para aprender o
Silencio.
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