domingo, 30 de julho de 2023

Um poema com o teu nome habita um lugar ao Sul do meu peito.

 A cadeira sozinha na varanda, 

o cinzeiro e as cinzas no cinzeiro,

Os lençóis que dormem na cama desfeita,

Os desenhos na parede, as roupas pelos quartos, os livros e os copos... E os corpos?

Quem limpa o que fica depois de qualquer amor?

Cada pedaço teu, me enche os olhos. 

Me acende o adormecido dos versos. 

Entre o futuro e o nada. Existismos. 

Repouso a cabeça, em algum lugar, ao sul do teu peito. 

Lembra que sou poeta. Minto quando amo. 

Quando escrevo, apenas amo. 

Te escrevo. Te escrever é eterno em mim.

Um comentário: