sábado, 26 de janeiro de 2013
eu continuo aqui, a deriva de mim.
o barco do que sou, navega
pelo mar de mim,
e só de mim.
todos os outro já deixaram o porto,
todos os outros já naufragaram mar a fundo,
todos os outros já navegaram
e afogaram mar e vida.
todos os outros...
eu não.
permaneço aqui a deriva de mim,
e só de mim.
o barco do que fui
me navega,
e afoga.
todos os outros já se foram...
todos os outros já navegaram tempestade,
todos os outros foram navios piratas, cruzando oceanos.
todos os outro já deixaram o porto,
todos os outros já naufragaram.
todos os outros já se foram...
todos os outros, não sou eu.
o barco do que sou
me navega
e apenas navega.
o barco do que sou ...
também já se vai.
o barco do que sou, navega
pelo mar de mim,
e só de mim.
todos os outro já deixaram o porto,
todos os outros já naufragaram mar a fundo,
todos os outros já navegaram
e afogaram mar e vida.
todos os outros...
eu não.
permaneço aqui a deriva de mim,
e só de mim.
o barco do que fui
me navega,
e afoga.
todos os outros já se foram...
todos os outros já navegaram tempestade,
todos os outros foram navios piratas, cruzando oceanos.
todos os outro já deixaram o porto,
todos os outros já naufragaram.
todos os outros já se foram...
todos os outros, não sou eu.
o barco do que sou
me navega
e apenas navega.
o barco do que sou ...
também já se vai.
Todos nós estamos à deriva ... só poemas tem nós suficientes de ventos, acentos e que não pagam o óleo diesel que nos levam ao porto.
ResponderExcluirQue não é seguro, porque debitam na conta, dos que à deriva, parecem ao seguro, mortos ...
Um mar de gente
ResponderExcluirEm nós
Marinheiros.