a rotina das xícaras de café,
dos corredores,
lápis
e cortinas,
o prender e o soltar
o ar.
tudo é tempo a nos consumir
segundo a segundo,
mas o tempo a medir nunca foi,
realmente,
este dos calendários e relógios.
me fica um sabor amargo e doce de domingo,
algo entre o acabar e o começar...
se pudesse plantaria o coração em um vaso de barro,
e o deixaria respirando na janela da frente,
crescendo
fora de mim...
enquanto esqueço do frio de setembro,
e danço nua na sala de estar.
quem dera pudesse colher flores no meu peito.
Isso eu queria ter visto. As flores no peito.
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