o cheiro do bolo de milho na cozinha,
o barulho da chuva,
os carros passando por cima da ponte
o toque do telefone,
a bagunça dos livros...
tudo é tempo a me engolir e cuspir.
o trabalho na segunda,
a nota da prova de terça,
as linhas riscadas no caderno,
e os poemas sem terminar,
tudo sou eu,
escarrada e engolida em mim.
o escuro do quarto,
os ruídos na rua a tarde,
o domingo e a sexta,
tudo é fim e começo,
me prende e solta
o verso
a me entalar o peito na garganta.
o arrepio da pele,
o cabelo molhado,
o salgado da lágrima..
o gosto de água do chuveiro,
o começo e o fim do beijo...
tudo há de ser poesia. e ainda bem, bem maior que isso.
Gosto muito dessa poesia que transcende o papel
ResponderExcluirTu deveria ser poetisa e pianista, teus dedos na foto sugerem musica.
ResponderExcluirMas tu é boa demais e preguiçosa demais, isso se equilibra.
aproveita o fim de semana.
Tenho planos de aprender piano. =)
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