Lhe entalava a garganta,
pigarreava e tossia,
pigarreava e tossia,
batia e batia, com os punhos no peito,
Mas por mais que fizesse nada saía,
Da boca para fora
só ar lhe encontrava...
Sem que ninguém desse por isso,
Garganta a dentro lhe crescia
em segredo
a semente
E de silêncio em silêncio,
Soluçar(ia) as primeiras pétalas
da rosa que lhe nascera, feito
verso, por dentro.
Mas por mais que fizesse nada saía,
Da boca para fora
só ar lhe encontrava...
Sem que ninguém desse por isso,
Garganta a dentro lhe crescia
em segredo
a semente
E de silêncio em silêncio,
Soluçar(ia) as primeiras pétalas
da rosa que lhe nascera, feito
verso, por dentro.
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