eu gostaria de me importar com os acentos,
e evitar as pausas
e as vírgulas excessivas.
Mas pouco me resta o tempo
ou espaço,
Pra me desocupar do oco,
do qual me fiz.
Nunca me senti tão
incompleta,
E, tão satis(feita)
De mim mesma.
Como se me costurasse
pele nova
sobre a pele gasta.
Ser completo deve ser das coisas, talvez a mais tediosa. Assim como ter o rigor de uma identidade e verbos que dizem sobre nós. A poesia nasce para ocupar esse oco, ou pelo menos tamponá-lo até que outro abismo nos escave. No final das contas, só estaremoa terminados quando tivermos acabado, e nada mais puder ser feito pela nossa existência. Até lá, a gente se frustra e sorri, tentando achar nossa voz. Suas poesias tem um tom melancólico para essa busca que me agrada. Muito bom... Voltarei.
ResponderExcluirEspero que a poesia e o café te façam sempre companhia, assim sê repleta. Beijos doce!
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