Se eu roesse todas as minhas unhas, uma a uma,
ainda assim, não daria fim a minha ansiedade.
É complicado explicar o que me faz roer,
assim,
todas elas... A ponto de me repetir os versos.
Às vezes passo horas e horas, apenas como se tentasse,
apartar uma briga,
constante e inútil, dentro mim,
Procurando uma maneira de me ajustar melhor a tudo que sinto,
e algumas vezes, até mesmo, ao que eu não sinto;
Vou como um bêbado, cambaleando, e soltando frases,
que não fazem muito sentindo,
Me sinto inadequada,
e acuada,
como se não me ajustasse bem, nos meu próprios sentimentos,
Ando meio trôpega dentro de mim...
E eu não sou, exatamente, o que você poderia chamar de sociável, e isso não ajuda muito, eu acho.
Às vezes, eu queria mesmo,
simplesmente,
que eu tropeçasse, de uma vez, para fora daqui.
Como dizia Fagundes Varela: "O exilado está só por toda parte." não sei se cabe bem ao poema.
ResponderExcluirDezembro é um mês dos demônios!
Talvez seja melhor perder-se/achar-se em si do que cair fora de tudo, mas esse tipo de "talvez" não ajuda ninguém...
Tropeços são interessantes.
ResponderExcluirMas, cuidado com os vermes.
Comentei.
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