tempo a gente tem,
pra se fazer perder ou ganhar.
e essa noite que me chega e vai,
igual...
tua alma é um mundo.
cheira a vida,
morte,
claridade
e escuridão.
nada é simples de entender ou definir.
angústia que te sobe,
embrulha no peito,
e se vomita nos versos.
nada é simples de viver.
são dias difíceis de
escrever,
ver
ou sentir qualquer coisa...
qualquer coisa é rala,
e se parece com vazio,
olhos fechados ou bem abertos
me refletem o que?
há uma nostalgia em mim,
pelo que nunca foi.
passei a tarde a desenhar vazios
coloridos...
passei a tarde a me escrever
e apagar.
atoa assim, assim...
há de fazer chover,
só pro sol secar,
há de fazer morrer qualquer coisa,
pra viver um pouco
e mais.
canta o teu silencio mais alto
e vai,
afaga o teu vazio com as
mãos
e vai,
que tempo a gente tem...
resta saber pra quê...
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