tem qualquer coisa muita bonita,
nisso,
de sermos sozinhos assim.
e tem qualquer coisa de muito solitário em toda companhia...
eu sigo andando com os meus passos tortos,
cambaleando devagar,
a vagar,
por qualquer caminho, à toa,
eu vou a pé,
sem fé...
no meu peito mora
silencio,
ecoa vazio, vazio...
é triste, ser triste assim,
sim, sim,
eu sei, eu sei...
sorrio de canto,
e canto,
quase sem mover o músculo da face,
e pra que tanta alteração,
tudo permanece sempre tão igual...
a mesma soma tola,
de um mais um,
quem sabe quanto dá...
quem sabe quando dá,
pra sorrir aberto,
com 32 dentes fortes,
mesmo no amarelo costumeiro...
tem pressa não
abre a boca e cala,
e canta,
abre a boca ,
e
vai,
e vou...
sabe deus pra que,
sei eu pra que de deus...
só vou,
só vou...
catar a vida,
verso
e estrela...
Je vous adore.
ResponderExcluirMirtes, tu inova dentro de um mesmo estilo e o melhor disso, é que tu sente, vive e te renova dentro dessa mudança, tu me passa a sensação de quem esta muito contente com isso. Teus poemas dizem isso e é bom acompanhar essa transição.
ResponderExcluirSaudações!
Gostei.
ResponderExcluirCato sujeira e poesia.
É tão sei lá, de +
ResponderExcluir"quem sabe quando dá,
pra sorrir aberto,
com 32 dentes fortes,
mesmo no amarelo costumeiro..."