Eu me sinto nascendo dentro do corpo.
E todo nascer é um morrer, em alguma medida.
Qual medida?
Não sei das medidas de nada...
Todo o meu saber começa e se encerra
no fechar e abrir
das minhas cortinas.
Toda a minha poesia é uma cortina branca
Ora abre, ora fecha...
Mas não sabe que abre, nem que fecha.
Nada, se não, cortina de algodão e vento.
Ora sabe, ora nada...
Venta.
Eu me sinto nascendo cortina dentro do peito.
Vento.
É meio que um processo de mudanças não é?
ResponderExcluirBoa noite, bjs
Que bom te saber assim entre cásulo e borboleta, num outono que me alegra quando tua poesia o sustenta.
ResponderExcluirUma boa semana.