... Com as mãos abertas,
apanhar um pedaço de vento,
guardaria um pouco de silêncio,
para ouvir depois,
apanhar um pedaço de vento,
guardaria um pouco de silêncio,
para ouvir depois,
Não;
hoje não... depois, e só, depois.
hoje não... depois, e só, depois.
Talvez o mundo seja um vazio.
Quem sabe sou eu.
Quem sabe sou eu.
Não tenho tempo para correr,
então caminho devagar,
então caminho devagar,
As horas, passam,
conto estrelas,
prendo o peito,
solto o
ar...
conto estrelas,
prendo o peito,
solto o
ar...
Quero um verso,
doce,
claro e limpo,
para me aquecer,
esparramar
e esquecer,
doce,
claro e limpo,
para me aquecer,
esparramar
e esquecer,
No peito,
que me arde,
pulsa,
e
pára,
que me arde,
pulsa,
e
pára,
Verso,
um pedaço de silêncio,
fora e dentro de mim,
um pedaço de silêncio,
fora e dentro de mim,
Vazio,
perto ou
longe
de mim.
perto ou
longe
de mim.
Verso;
amargo em
doce,
en
fim.
amargo em
doce,
en
fim.
Solto o ar,
guardo silêncio,
guardo silêncio,
Prendo; e perco,
medo, vento
e tempo
(s)em
ti.
medo, vento
e tempo
(s)em
ti.
Caramba, Mirtz! Diferente de todos os seus textos, como eu nunca vi antes! Fiquei surpreso! Tem um ritmo ótimo, é bom de ler! Dá pra sentir a pulsação, como em:
ResponderExcluirNo peito,
que me arde,
pulsa,
e
pára,
Nesse, eu acredito que você se superou! Eu gostei muito, esse poema é pra ser lido em voz alta, pra receber aplausos!
teu punhal espalha teu tempo...
ResponderExcluirleveza
in agradecimento pela lãmina no blogue
Amargo em doce.
ResponderExcluirFoto em vídeo.