como se estivesse doente.
Coisa que não estou,
embora
seja,
extremamente, doente de mim.
Acordei dona de uma loucura lúcida.
Me encho do oco de mim,
do tédio e do verso...
e em si, espera ancorar e afundar...
Ando dona de uma sanidade burra.
e mais burra aos sábados
e as segundas...
Fora do verso,
nada me cabe,
tudo me escapa
e me cessa.
Fora do verso não sou eu.
E dentro... tão pouco.
Não me cabe ser outra coisa além de espera e nau.
Acordei dona de mim e de nada.
Levanto da cama, esfrego o tempo dos olhos,
escrevo,
e afogo.
Sou nau a esperar-se vento.
E ainda, ei de ser tempestade e louca.
Nau e vento é bom, isso me diz que tu é o que te move, as duas coisas cabem no mesmo lugar. Caber parece que é alguma coisa que não sei, como um monte de outras.
ResponderExcluirBoa semana.