Na noite quente,
Sentindo todo o pesar do mundo
Latejando na minha cabeça,
E sufocar a minha respiração,
Abro a janela do quarto, para respirar,
Vejo,então, o céu coberto por estrelas,
E o infinito que parecia querer sorrir para mim.
Sim;o infinito me sorria,
E,ele gargalhava também!
Eram as estrelas que via pela janela,
Brilhando;quietas no céu;
O sorriso do infinito
Se fazendo nos meus olhos.
Era o silêncio da noite
Que enchia os meus ouvidos;
Com o seu riso mais doce;
A gargalhada do universo.
O infinito sorria,
E as estrelas pareciam querer
Cobrir de luz toda a nudez do mundo
E ofuscar com o seu brilho toda a miséria e feiúra humana,
Só para que os meus;pequenos e doentes; olhos pudessem enxergar
o universo que sorria do lado de fora da janela;
Totalmente indiferente ao mundo que ardia;
dentro do meu quarto.
dentro do meu quarto.
O universo sorriu para mim,
E,eu sorri também,
Esquecendo toda a dor,
Enquanto olhava o céu estrelado
pela janela do meu quarto.
Sem dó eu digo, sem medir palavras: Que texto foda!
ResponderExcluirUm dia ainda abandonaremos o quarto, a janela e a terra, criaremos asas e alcançaremos o céu. Por enquanto, voamos com poemas, e que poemas!
Um abraço, poetisa!
Elvio Fernandes
"O universo sorriu para mim,
ResponderExcluirE,eu sorri também,
Esquecendo toda a dor,
Enquanto olhava o céu estrelado
pela janela do meu quarto."]
Isso me trouxe conforto, uma sensação de paz incrível, parabéns, seu blog é lindo.
Muito lindo...versos tão suaves e verdadeiros que no fim da tua poesia, com o último verso, também somos capazes de sorrir. Parabéns!!!
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