Pois é deus, têm jeito não...
E eu que achei que fosse leve,
olhei pro sol, e não vi o céu,
se anunciar em tempestade;
que antes do sol, tinha chuva ainda,
... E ainda, têm quem diga,
que há de se encontrar no tempo,
Força pra secar no choro,
Força pra secar no choro,
o que deus, no riso, não abençoar...
Sei não,
mas agora tanto faz...
Amor assim, têm jeito não,
depois que voa,
já não quer mais cantar,
e a vida leva,
Perto daqui, ou no lado de lá,
Perto daqui, ou no lado de lá,
não fica nada, por se contar,
Mas não têm nada não...
Deus há de abençoar,
o que na solidão, a vida leva ...
Leva daqui o tempo, no vento,
e trás a paz, e em paz,
e trás a paz, e em paz,
deus há de abençoar...
Tristeza assim depois que voa,
têm jeito não, deus abençoa... E a vida leva.
Olha, achei diferente esse poema, não ruim, mas diferente, acho que quem tem em si qualidade nunca produz algo sem.
ResponderExcluir"E eu que achei que fosse leve,
olhei pro sol, e não vi o céu,
se anunciar em tempestade;
que antes do sol, tinha chuva ainda,"
Ah, isso aqui diz muita coisa! ao meu ver, claro!
"Amor assim, têm jeito não"
ResponderExcluir"Amar-te é melhor que ser Deus." Castro Alves
que lindo! Lendo até tira um pouco do medo da parte "deus abençoa... E a vida leva."
ResponderExcluirSe o diabo amaldiçoar...
ResponderExcluir... nada acontece, também...
Abençoa nada... É voce quem se abençoa..
ResponderExcluirE eu tão ateu achando tudo tão lindo.
ResponderExcluirtomara que leve.
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