eu sempre escolho as palavras erradas,
não que exitam palavras certas afinal de contas,
se quer existem escolhas certas...
existem apenas escolhas, e até isso é questionável.
eu sou cheia de medos,
cheia de vícios,
pequenos e grandes defeitos.
sou cheia de mim,
até a tampa.
e o que sobra, me escorre e vira isso...
seja lá o que isso for. só sei que poesia não é...
é mais pobre e mais ralo, e nada prático,
e muito menos poético,
me faltam letras e me sobram frases prontas.
e que frase não está pronta?
que palavra ainda não está pronta dentro de mim?
todas elas,
e nenhuma delas...
tudo o que eu sinto
tudo o que eu não sinto... é o mesmo.
tudo o que eu quero,
tudo o que eu não quero ... é o mesmo
é confuso e estranho demais para definir.
oras, e quem precisa de qualquer definição?
eu não!
mas às vezes... eu queria.... ser menos indefinível e mais... fácil? nem tanto.
no fundo eu sei.
só queria que estivesse aqui, ponto.
Deixa escorrer...
ResponderExcluir... de você...
... para mim.
Deixa está fora, pois é estando fora que melhor se ver lá dentro, dentro do seu próprio ego. Abraços!
ResponderExcluir"Um pouco estranha, e verdade, mas nao tao estranha que nao pudesse entende-la."
ResponderExcluir(Aline Diedrich)