não me cobra, e eu não o cobro,
ao menos,
não mais que o necessário.
mas o que é necessário afinal de contas?...
me diz, em tom de desafio, para que eu não escreva sobre coisas óbvias,
mas obviamente, eu não sei fazer isso...
tudo me parece muito óbvio nesse mundo,
eu também sou muita óbvia.
minhas intenções,
escancaradas bem na minha cara,
expostas como se fossem uma janela aberta...
expostas como se fossem uma janela aberta...
sou uma janela aberta,
para o tédio e para nada...
não; sou uma janela aberta para a vida e para tudo...
não... ainda não está certo!
sou uma janela aberta... para o quê?
não sei dizer... talvez seja tão óbvio...
que de tão óbvio só me reste mesmo escrever.
pego o celular e vejo as horas, 21:55 ainda...
é tão óbvio isso?...
Né não, óbvio não.
ResponderExcluirÉ desóbvio.
numa guerra para perder territórios:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=c6tcKDcoIws
mapas de pântanos:
http://www.youtube.com/watch?v=lQmSM2FSino&feature=relmfu
Nem o dicionário é óbvio, que dirá poesia?
ResponderExcluirjanelas: se abertas, luz, se fechadas... incerteza.
gostei do poema, Mirtes.