Vivo de pequenas incoerências.
Embaralho as letras da minha consciência,
dou-me as costas para olhar-me de frente,
canto silêncios,apanhado ausências:
As horas em mim são iguais a pequenas tormentas,
sou embarcação náufraga de si mesma,
cada movimento da caneta,
me denuncia um vazio,
me navego,
me perco,
e,me encontro,assim.
Sou minha nau, e meu porto,
Preservo os pés firmes em mim mesma.
Todo o resto me parece loucura...
Olá
ResponderExcluirDizer sobre um poema é difícil, no entanto, pode-se tentar. Os teus seguem uma linha filosófica, a isso me remetem, podendo ser totalmente diferente com outros leitores. São às vezes simples, outras vezes inevitavelmente complexos, mas são o que são: poemas, nem menos e sim mais!
Concordo comigo.
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