Tenho horas em mim,
que se esparramam entre silêncios.
Não sei por que, mas, as minhas abstrações,
me parecem mais claras no escuro.
Tenho inspirado lentamente,
a minha falta de ar,
E isso é tão viciante e confuso...
Há qualquer coisa de estranho,
hospedada no incômodo da minha consciência,
que me obriga a preencher vazios com palavras.
Há tantos pontos soltos se encontrando em mim...
Todos os traços do que eu não fui,
alinhados,
nos desalinhos do que sou.
E os dias que passo em mim,
são cada vez mais raros.
Tenho uma infinidade de ausências,
se apresentando nos meus sentidos...
Acontece, que me vejo melhor quando não estou em mim.
E,isso é meio patético...
Meu Eu lírico é, mesmo, muito familiar e histérico.
Isto se chama inconsciente segundo Freud, e é tão bem descrito neste poema.
ResponderExcluirbeijos
Adorei o teu blog, os teus poemas...
ResponderExcluiradorei este lugar.
espero que também goste do meu =]
seguindo....
Patético, é toda a energia que não cria.
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